Figura simpática, simples, apresenta-se contra o despesismo e os profissionais da política, no entanto, a sua prática politica é exactamente contrária àquilo que apregoa.
Semeia o culto da personagem, do eu, "igual a si mesmo", o seu 1º cartaz é bastante sinónimo disso.
Depois evoca vontade de continuar como qualquer político profissional, ávido do poder e de perpetuar a sua imagem no futuro.
Se não tinha vontade porque se candidatou? Foi empurrado?
Para cúmulo, denotando uma total falta de respeito pelos cidadãos, especialmente aqueles que sofrem mais com os efeitos da crise económica, que eles criaram, apresenta na sua sede de campanha dois super-cartazes com mais de 100 m2, tapando por completo a fachada do prédio.
Para quem se diz defensor do rigor, transparência e da redução de custos na propaganda eleitoral, o exemplo é por demais evidente.
Ao entrarmos na Praça da República, ficamos na dúvida se estamos em Loulé, ou em qualquer praça da China, Correia ou Irão onde se colocam cartazes gigantescos para a adoração ao seu líder espiritual.
Acho que o autor do texto tem toda a razão. A campanha do PSD/Loulé mostra o despesismo próprio de quem defende o grande capital, pois só ele pode pagar tamanho desperdício. Prova ainda que PSD/Manuela Ferreira Leite não falam verdade ao povo. Gostava de saber o que faria o Bloco, se elegesse um vereador, a propósito do desperdício orçamental?
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