Nota de Imprensa
ASSUNTO:
A ASSEMBLEIA MUNICIPAL DE LOULÉ DEVE SER A CASA DA DEMOCRACIA
ASSUNTO:
A ASSEMBLEIA MUNICIPAL DE LOULÉ DEVE SER A CASA DA DEMOCRACIA
O Bloco de Esquerda vem, por este meio, condenar os acontecimentos ocorridos na última Assembleia Municipal de Loulé, no passado dia 26 de Fevereiro, que determinaram o abandono dos trabalhos por parte da bancada do Partido Socialista.
A atitude do Presidente da Assembleia Municipal (Patinha Antão) para com o deputado Hugo Nunes, do PS, que no pleno uso dos seus direitos solicita um ponto de ordem à mesa, o qual lhe foi negado, não pode ser aceite de forma nenhuma.
A actuação sobranceira e discriminatória de Patinha Antão em relação aos vários deputados da oposição não é novidade, pois no anterior mandato o mesmo já havia acontecido por diversas vezes.
Embora estejamos solidários com a posição política do PS, não compreendemos a forma como abandonaram os trabalhos. Primeiramente, o deputado Hugo Nunes agiu de forma isolada e precipitada, não tendo a solidariedade dos restantes membros; e posteriormente, motivado pela solicitação arrogante da deputada Jamila Madeira que, com gestos “trauliteiros” - já repetidos noutras sessões - estalando os dedos para a Mesa da Assembleia e na direcção do seu Presidente, exigia o direito de intervir, o que lhes foi negado no momento e “remetido para mais tarde”, os membros do PS decidiram abandonar os trabalhos, com excepção dos Presidentes de Junta a si afectos e do deputado Carlos Costa.
Consumado este acto, os trabalhos da Assembleia foram prejudicados, tendo o debate político ficado mais pobre, o que não impediu o Bloco de Esquerda de apresentar propostas e posições políticas sobre todos os pontos previstos na reunião.
Condenamos, igualmente, a forma como Patinha Antão conduz os trabalhos, assim como o desprezo que nutre pelos Grupos Municipais, convocando as reuniões sem audição prévia dos seus representantes (como obriga o regimento), não dando encaminhamento atempado, das perguntas ou assuntos solicitados, para a Câmara.
A Assembleia Municipal tem sido encarada, pelo PSD, como uma caixa de correio da Câmara Municipal e não como um órgão autónomo, com competências e atribuições próprias. Julgamos, nesta parte, que o seu Presidente não esteve, nem está à altura do cargo para o qual foi eleito. E salientamos: as reuniões são marcadas de acordo com a sua agenda pessoal, os assuntos da Assembleia são secundarizados; a ordem de trabalhos é composta de inúmeros assuntos, para os quais não é dado tempo suficiente para os estudar convenientemente; nunca reivindicou melhores condições de trabalho adequadas para as responsabilidades e competências que estão adstritas aos deputados municipais. Em resumo, é um presidente ausente, que não sente o pulsar do Concelho, talvez devido ao facto de viver bem longe dos problemas das populações louletanas.
A dignificação deste órgão, de relevante importância para o Município, depende essencialmente da dedicação, trabalho e vontade de todos os seus membros. Para essa dignidade, o Bloco estará sempre disposto a dar o seu melhor contributo.
Loulé, 2/03/10
O Deputado Municipal do Bloco de Esquerda de Loulé
Carlos José da Silva Martins
A atitude do Presidente da Assembleia Municipal (Patinha Antão) para com o deputado Hugo Nunes, do PS, que no pleno uso dos seus direitos solicita um ponto de ordem à mesa, o qual lhe foi negado, não pode ser aceite de forma nenhuma.
A actuação sobranceira e discriminatória de Patinha Antão em relação aos vários deputados da oposição não é novidade, pois no anterior mandato o mesmo já havia acontecido por diversas vezes.
Embora estejamos solidários com a posição política do PS, não compreendemos a forma como abandonaram os trabalhos. Primeiramente, o deputado Hugo Nunes agiu de forma isolada e precipitada, não tendo a solidariedade dos restantes membros; e posteriormente, motivado pela solicitação arrogante da deputada Jamila Madeira que, com gestos “trauliteiros” - já repetidos noutras sessões - estalando os dedos para a Mesa da Assembleia e na direcção do seu Presidente, exigia o direito de intervir, o que lhes foi negado no momento e “remetido para mais tarde”, os membros do PS decidiram abandonar os trabalhos, com excepção dos Presidentes de Junta a si afectos e do deputado Carlos Costa.
Consumado este acto, os trabalhos da Assembleia foram prejudicados, tendo o debate político ficado mais pobre, o que não impediu o Bloco de Esquerda de apresentar propostas e posições políticas sobre todos os pontos previstos na reunião.
Condenamos, igualmente, a forma como Patinha Antão conduz os trabalhos, assim como o desprezo que nutre pelos Grupos Municipais, convocando as reuniões sem audição prévia dos seus representantes (como obriga o regimento), não dando encaminhamento atempado, das perguntas ou assuntos solicitados, para a Câmara.
A Assembleia Municipal tem sido encarada, pelo PSD, como uma caixa de correio da Câmara Municipal e não como um órgão autónomo, com competências e atribuições próprias. Julgamos, nesta parte, que o seu Presidente não esteve, nem está à altura do cargo para o qual foi eleito. E salientamos: as reuniões são marcadas de acordo com a sua agenda pessoal, os assuntos da Assembleia são secundarizados; a ordem de trabalhos é composta de inúmeros assuntos, para os quais não é dado tempo suficiente para os estudar convenientemente; nunca reivindicou melhores condições de trabalho adequadas para as responsabilidades e competências que estão adstritas aos deputados municipais. Em resumo, é um presidente ausente, que não sente o pulsar do Concelho, talvez devido ao facto de viver bem longe dos problemas das populações louletanas.
A dignificação deste órgão, de relevante importância para o Município, depende essencialmente da dedicação, trabalho e vontade de todos os seus membros. Para essa dignidade, o Bloco estará sempre disposto a dar o seu melhor contributo.
Loulé, 2/03/10
O Deputado Municipal do Bloco de Esquerda de Loulé
Carlos José da Silva Martins
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