Há um ano atrás, no Dia da Árvore de 2010, a Câmara de Loulé mandou arrancar 14 tílias da Avenida da República, com o argumento de que estavam doentes (10 indivíduos) ou desalinhadas com o projecto de "requalificação" (4 ind.). A dendrofobia, que se acolhe muitas vezes sob a capa do conceito de "requalificação" ou de "modernismo", é uma das mais evidentes misérias da gestão autárquica por todo o país. O Bloco de Esquerda recorda aqui, e um ano depois, aquele dia fatídico que tornou um espaço público arbóreo da cidade num deserto de calcário (ver aqui).
Acrescentaria apenas que, aquilo que está a acontecer um pouco por todas as cidades do país, manifestará, talvez, uma espécie particular de "dendrofobia" - é que atinge, sobretudo, autarcas e árvores de porte.
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