O Bloco de Esquerda teve conhecimento de que a cadeia sueca IKEA pretende desenvolver a construção de um empreendimento com loja Ikea e centro comercial Inter Ikea no concelho de Loulé, tendo apresentado um pedido de viabilidade da obra na Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Algarve (CCDRA).
Segundo a imprensa , trata-se de um investimento de 200 milhões de euros que criaria 3000 postos de trabalho directos na região, dependendo do preço dos terrenos a adquirir e das contrapartidas a exigir pela Câmara Municipal de Loulé.
Sabe-se que a cadeia sueca negoceia através de uma empresa de investimento imobiliário criada em Dezembro de 2008, a IMO 224- Investimentos Imobiliários, SA, sedeada em Lisboa, nos escritórios do ex-bastonário da Ordem dos Advogados José Miguel Júdice.
Esta empresa tem vindo a negociar terrenos agrícolas, no Sítio da Alfarrobeira, junto do nó de acesso ao Parque das Cidades, tendo já adquirido um total de cerca de 40 hectares, a preços especulativos, que parecem ascender a cerca de 16,8 milhões de euros, com cláusulas de segredo e confidencialidade dos vendedores.
Sabemos também (segundo o “expresso” de 10 do corrente) da existência de outro terreno com área idêntica, localizado junto ao nó da VLA Loulé/Quarteira, adquirido em 2007 pela Enolagest , com o intuito de instalar o empreendimento Allegro Algarve numa aliança entre o grupo Auchan e a IKEA, implicando um investimento de 400 M€ e prevendo a criação de 4000 postos de trabalho.
O Presidente da Câmara confirma, na imprensa, que já realizou reuniões com responsáveis portugueses e suecos da IKEA, mas nada se sabe da localização do projecto, das suas implicações nas alterações do Plano Director Municipal e da sua consinância com o modelo estabelecido pelo Plano Regional de Ordenamento do Território do Algarve (PROTAL).
Atendendo ao exposto e de acordo com o Artº 42º, alínea d) do Regimento da Assembleia Municipal, o Grupo Municipal do Bloco de Esquerda vem dirigir ao senhor Presidente da Câmara as seguintes perguntas:
1. Qual o ponto de situação do projecto na Câmara Municipal?
2. Qual a localização (ou localizações) previstas para o empreendimento, já que se previa reunião com a CCDRA uma indicação relativa a esta definição?
3. Os terrenos previstos para implantação obrigam a alterações no quadro da actual revisão do Plano Director Municipal de Loulé?
4. Que garantias tem a Câmara de que o investimento favorece o desenvolvimento económico do concelho em termos de criação de empresas e de emprego local , se respeita as condicionantes de uso do solo e o respeito por um desenvolvimento ecológico sustentável?
Segundo a imprensa , trata-se de um investimento de 200 milhões de euros que criaria 3000 postos de trabalho directos na região, dependendo do preço dos terrenos a adquirir e das contrapartidas a exigir pela Câmara Municipal de Loulé.
Sabe-se que a cadeia sueca negoceia através de uma empresa de investimento imobiliário criada em Dezembro de 2008, a IMO 224- Investimentos Imobiliários, SA, sedeada em Lisboa, nos escritórios do ex-bastonário da Ordem dos Advogados José Miguel Júdice.
Esta empresa tem vindo a negociar terrenos agrícolas, no Sítio da Alfarrobeira, junto do nó de acesso ao Parque das Cidades, tendo já adquirido um total de cerca de 40 hectares, a preços especulativos, que parecem ascender a cerca de 16,8 milhões de euros, com cláusulas de segredo e confidencialidade dos vendedores.
Sabemos também (segundo o “expresso” de 10 do corrente) da existência de outro terreno com área idêntica, localizado junto ao nó da VLA Loulé/Quarteira, adquirido em 2007 pela Enolagest , com o intuito de instalar o empreendimento Allegro Algarve numa aliança entre o grupo Auchan e a IKEA, implicando um investimento de 400 M€ e prevendo a criação de 4000 postos de trabalho.
O Presidente da Câmara confirma, na imprensa, que já realizou reuniões com responsáveis portugueses e suecos da IKEA, mas nada se sabe da localização do projecto, das suas implicações nas alterações do Plano Director Municipal e da sua consinância com o modelo estabelecido pelo Plano Regional de Ordenamento do Território do Algarve (PROTAL).
Atendendo ao exposto e de acordo com o Artº 42º, alínea d) do Regimento da Assembleia Municipal, o Grupo Municipal do Bloco de Esquerda vem dirigir ao senhor Presidente da Câmara as seguintes perguntas:
1. Qual o ponto de situação do projecto na Câmara Municipal?
2. Qual a localização (ou localizações) previstas para o empreendimento, já que se previa reunião com a CCDRA uma indicação relativa a esta definição?
3. Os terrenos previstos para implantação obrigam a alterações no quadro da actual revisão do Plano Director Municipal de Loulé?
4. Que garantias tem a Câmara de que o investimento favorece o desenvolvimento económico do concelho em termos de criação de empresas e de emprego local , se respeita as condicionantes de uso do solo e o respeito por um desenvolvimento ecológico sustentável?
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